Uma amiga esteve em missão especial na Região Amazônica. Ela descreveu com orgulho, paixão e muita emoção alguns detalhes de sua viagem. E colocou no blog dela todas essas impressões e sentimentos. Ela nadou com os botos, comeu insetos, pescou piranha, viu o encontro das águas e um pôr-do-sol maravilhoso...
Não sei se um dia irei conhecer essa beleza. Espero que sim. Dá orgulho ter um pedaço de paraíso assim na nossa terra brasilis. Dá orgulho pertencer a um povo tão simples, tão batalhador, tão especial. Mas às vezes dá uma vergonha... por tantos outros motivos.
Mas como decidi que só iria postar o que me parecesse belo aqui no meu blog, não vou falar dessas coisas que dão vergonha. Por isso, vou pedir licença a ela e ao poeta Thiago de Mello para terminar este post com um lindo trecho da poesia Filho da floresta, água e madeira.
"Para onde ia, meu pai levava a casa
e levava a rede armada entre acariquaras,
onde, embalados pela surdina dos carapanãs,
ele e minha mãe se abraçavam,
cobertos por um céu insuportavelmente estrelado."
e levava a rede armada entre acariquaras,
onde, embalados pela surdina dos carapanãs,
ele e minha mãe se abraçavam,
cobertos por um céu insuportavelmente estrelado."
Aninha, eu vi este "céu insuportavelmente estrelado" e foi lindo! Foi no meio do Rio Negro. Nunca vou esquecer! Está gravado na minha retina e na minha lembrança de tal forma, que com o tempo ao invés de esmaecido ficará mais nítido.
ResponderExcluirSei que não dá para competir com Thiago, mas fiquei muito feliz com seu post, porque de alguma forma minha alegria com a viagem e meus relatos te estimularam.
Bjs.
Só posso dizer obrigada!!! Por me proporcionar um momento do seu céu estrelado! Bjs.
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